Foi preciso entrar no limiar do desespero, tirar-lhe a nudez, oferecer-lhe braços e pernas.
Tive que atravessar o oceano e ser o vento que soprava as velas.
Não me apercebi que tinha começado uma epopeia já dentro dela... literalmente "in media res".
No seio dela me encontrei e descobri o elemento fundamental...~
Alimentou a minha fúria, revelando orgulhos inflamados, filhos de espectatívas destruídas. Enfrentei-me, no meio da miséria do espírito e da ganância do querer e da minha pobreza de ser.
Achei-me preso num ângulo sentimental doloroso. Encontrei o botão da dor... Agora posso lá entrar sempre que souber que não sinto.
Mas isso não alivia... Isso Acorda. Isso mostras que estás empenado, errado, estúpido, cego.
Isso é bom. Porque consegue ser extremamente claro para ti que SÓ não se vive, não se sonha. SÓ, deixa-te no fundo rodeado da desconfiança e da inveja e do preconceito.
Nem todos encaram a dor correctamente, o fogo como consoante máximo da renovação. Tal e qual como a Morte corrobora a Vida, o sofrimento leva-te ao culminar da tua emoção para a levar à ebulição e assim poderes renovar.
Recebe os cristais que te causam a dor e faz a decisão de os guardares para sentires a que sabe o sangue todas as manhãs ou dá-os à estrada, para que volta à sua origem, deixa que se faça noite na tua mente e entrega-te ao desconhecido dos sonhos.
[um dia destes]
Tive que atravessar o oceano e ser o vento que soprava as velas.
Não me apercebi que tinha começado uma epopeia já dentro dela... literalmente "in media res".
No seio dela me encontrei e descobri o elemento fundamental...~
Alimentou a minha fúria, revelando orgulhos inflamados, filhos de espectatívas destruídas. Enfrentei-me, no meio da miséria do espírito e da ganância do querer e da minha pobreza de ser.
Achei-me preso num ângulo sentimental doloroso. Encontrei o botão da dor... Agora posso lá entrar sempre que souber que não sinto.
Mas isso não alivia... Isso Acorda. Isso mostras que estás empenado, errado, estúpido, cego.
Isso é bom. Porque consegue ser extremamente claro para ti que SÓ não se vive, não se sonha. SÓ, deixa-te no fundo rodeado da desconfiança e da inveja e do preconceito.
Nem todos encaram a dor correctamente, o fogo como consoante máximo da renovação. Tal e qual como a Morte corrobora a Vida, o sofrimento leva-te ao culminar da tua emoção para a levar à ebulição e assim poderes renovar.
Recebe os cristais que te causam a dor e faz a decisão de os guardares para sentires a que sabe o sangue todas as manhãs ou dá-os à estrada, para que volta à sua origem, deixa que se faça noite na tua mente e entrega-te ao desconhecido dos sonhos.
[um dia destes]
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